
O ex-presidente da Petrobras e ex-senador Jean Paul Prates anunciou neste domingo sua filiação ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), após confirmar a desfiliação do Partido dos Trabalhadores, legenda na qual militou por mais de uma década. O ato de filiação será realizado na próxima sexta-feira 12, às 12h, no auditório da Arena das Dunas, em Natal, com participação de lideranças políticas, sociais e empresariais do Rio Grande do Norte, do Nordeste e de outros estados.
A mudança ocorre em meio à preparação de Prates para disputar novamente uma vaga no Senado em 2026. À CartaCapital, ele afirmou que sua saída do PT não está relacionada ao seu desligamento da Petrobras – decidido pelo presidente Lula no ano passado –, mas à perda de espaço interno no diretório potiguar.
“Fui senador, presidi a Petrobras, e ainda assim não houve consulta. Meu ponto não é buscar espaço para mim, mas defender que o processo de escolha de candidatos seja participativo, inclusive com as bases”, declarou. “Como não foi, vou-me embora para outro lugar que seja assim”.
Ele explicou que sua desfiliação segue três etapas: a despedida formal ao PT, a escolha da nova legenda (agora concretizada com o PDT) e, adiante, a discussão sobre uma eventual candidatura. Ele também voltou a comentar seu afastamento da Petrobras, atribuindo a decisão a “divergências técnicas” com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), apesar de manter relação próxima com o presidente Lula. “Ele reconheceu em diversos momentos que eu estava certo, mas que havia uma situação política que ele precisava contemporizar”, disse.
📝 Fonte: Texto Portal AGORA RN
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